De Gréville Demi Sec

domingo, 27 de setembro de 2009 15:35 By Marcelo Camera , In , , , ,



De Gréville Demi Sec
Riesling e Semillon
Não safrado

BMB Vinhos
Serra Gaúcha
Brasil

Espumante branco semi-seco, 12,5% de álcool, R$30

Espumante de cor amarelo palha com reflexos esverdeados e muitas bolhas finas durante todo o tempo em que o espumante ficou na garrafa. A garrafa estilizada é bastante pesada. Os aromas desse espumante são bastante frutados (abacaxi e maçã verde). Na boca é bastante fresco e agradável, com sabor de frutas cítricas e uma acidez gostosa na boca.

Um espumante bastante agradável, mas um pouco inferior ao Mumm também degustado nessa noite de bons papos na casa do Guilherme.

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Vinho et Vida

Mumm Demi Sec

15:07 By Marcelo Camera , In , , , ,



Mumm Demi Sec
70% Chardonnay, 30% Pinot Noir
2007

Bodegas Mumm
Mendoza
Argentina

Espumante branco meio-seco, 12,5% de álcool, R$25

Espumante amarelo dourado com reflexos esverdeados, bolhas finas e constantes durante todo o tempo que o espumante ficou na taça. Os aromas de frutas frescas (pêras) e nuances de mel foram extremamente agradáveis. Na boca, muito jovem e fresco, sabor de frutas e acidez bem suave, uma delícia.

Como a noite estava muito quente e abafada, resolvi levar esse espumante a casa do amigo Guilherme para acompanhar sempre nossos bons papos. Um espumante muito fresco e jovem, imaginei ele com um tipo de canapés só pra servirem de corrimão, devem combinar muito bem. Mas na falta dos canapés, combinou muito bem com o ótimo papo e a farrinha que as crianças estavam fazendo.

Diferentemente das espumantes nacionais que sempre deixam um residuo infimo de amargor, esse espumante desceu redondo. Na casa do Guilherme em Campinas, com a Helo, o Guilherme, a Adriana e eu.

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Ognissole Primitivo di Manduria 2005

sábado, 26 de setembro de 2009 14:35 By Marcelo Camera , In , , , ,

Ognissole Primitivo di Manduria
100% Primitivo
2005

Feudi di San Gregorio
Puglia
DOC Primitivo di Manduria
Itália

Vinho tinto, 14,5% de álcool, R$89

Vinho vermelho púrpura, denso, com muitas lágrimas na taça. Aroma de minerais com frutas vermelhas e especiarias. Na boca é um vinho fácil de agradar, bastante jovem e de uma secura gostosa na boca. O sabor é bem típico mineral com frutas vermelhas.

Como todo mundo diz, a Itália é uma bota de cano alto e salto, então somente por curiosidade Puglia fica bem no salto dessa bota. Fiquei impressionado com o sabor mineral desse vinho, muito elegante e muito bom pra ser bebido com algum tipo de carne assada. Foi degustado no Armazém Gourmet em Campinas junto com o amigo Dalton durante a Degustação de vinhos italianos da Worldwine.

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Vinhos Italianos

Centine Banfi IGT 2006

14:08 By Marcelo Camera , In , , , , , ,

Centine
60% Sangiovese; 20% Cabernet Sauvignon; 20% Merlot
2006

Castello Banfi
Toscana
IGT Toscana (Indicazione Geografica Tipica)
Itália

Vinho tinto, 13% de álcool, R$70

Vinho vermelho rubi brilhante, apresentou algumas lágrimas na taça. Aroma de frutas vermelhas (framboesa e cereja) e toques de madeira. Na boca seco e sério, sabor de frutas vermelhas bem discreto, deixou a boca seca por algum tempo dando uma sensação de boca limpa.

De sabor tímido e secura persistente, é um vinho gastronômico que acompanhou muito bem o risoto tri funghi. O custo benefício também não é dos melhores, achei que faltou um pouco de fruta na boca. Degustado no Armazém Gourmet em Campinas com o amigo Dalton.

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Tesouros de baixo custo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009 17:20 By Marcelo Camera

A lista abaixo é uma modesta compilação de várias listas de bons vinhos, de vários sites e de vários paladares. Pode ser uma ambição considerá-la como senso comum ou matematicamente como os mais comentados, portanto sempre é bom duvidar do que nela está escrito bem como se esses vinhos são realmente bons ou não.

A idéia por trás de mais essa lista é traduzir o que o brasileiro gosta - comer, beber e se possível gastar pouco, portanto esses vinhos podem ser considerados tesouros de baixo custo.

ESPUMANTES

  1. Adriano Adami Prosecco di Valdobbiadene Brut - Vêneto - Itália (R$65 - Mistral)
  2. Romano Dogliotti Moscato d'Asti La Galesia - Romano Dogliotti - Piemonte - Itália
  3. Malvirà Birbet Brachetto - Piemonte - Itália
  4. Col Vetoraz Prosecco Extra Dry - Vêneto - Itália
  5. Mateus Rosé - Douro - Portugal (R$25 - Costi)
  6. Bruno Michel Cuvée Blanche - Champagne - França
  7. Médici Ermete Lambrusco Reggiano Concerto - Emilia Romagna - Itália
BRANCOS
  1. Blue Nun - Rheihessen - Alemanha
  2. Calvente Guindalera Vendimia Seleccionada Moscatel - Andaluzia - Espanha
  3. Domaine Dupasquier Maretel Roussette de Savoie - Savóia - França
  4. Dr. Konstantin Frank Dry Riesling - New York - Estados Unidos
  5. Gaia Ritinitis Nobilis Retsina - Peloponeso - Grécia
  6. Guitián Valdeorras Godello - Galícia - Espanha
  7. Itsasmendi Txakolí - País Basco - Espanha
  8. Jacob's Creek Chardonnay - Região Sul - Austrália
  9. Lenz Gewurztraminer - New York - Estados Unidos
  10. Viña Mein - Galícia - Espanha
  11. Milton Vineyard Te Arai Vineyard Chenin Blanc - Gisborne - Nova Zelândia
  12. Palacio de Bornos Verdejo Fermentado en Barrica Rueda - Rueda - Espanha
  13. Bodega del Palacio de Fefiñares Rías Baixas Albariño - Galícia - Espanha
  14. André et Michel Quenard Chignin-Begeron Les Terrasses - Savóia - Espanha


Séptima Reserva 2004

quinta-feira, 17 de setembro de 2009 16:36 By Marcelo Camera , In , , , , ,

Séptima Reserva
Cabernet Sauvignon, Malbec
2004

Bodega Séptima
Mendoza
Argentina

Vinho tinto, 14,5% de álcool, R$40

Vinho de cor vermelho vivo, brilhante e com reflexos violáceos. Praticamente tingiu a taça com sua cor vermelha e produziu bastante lágrimas. A garrafa ainda traz a medalha de metal símbolo da Bodega Séptima, que também é vista estampada na rolha. Complexo nos aromas, trouxe frutas vermelhas (quase um compota ou geléia), especiarias, madeira e baunilha tostada. Depois de algum tempo descansando na taça surgiu toques mais agudos de especiarias e algo que lembrou couro ou gordura de porco quente. Na boca teve um início bastante frutado e elegante, corpulento e untuoso, o final foi bastante picante, os taninos passaram despercebidos até então, mas logo depois de engolido surgiu uma sensação de secura que sugeria o próximo gole. Com o passar do tempo e das taças, ele se mostrou mais quente, sem deixar de ser elegante.

Um vinho bastante interessante pela sua complexidade de aromas e sabores, incondicionalmente é um vinho gourmet, e acredito que ainda possa envelhecer mais, mas como já havia comprado a tempos, surgiu a oportunidade do churrasco. Combinou muito bem com a carne vermelha e recebeu bons elogios. Em Campinas com a Heloísa e minha mãe.

Sergio MO Rosé Extra Dry

14:45 By Marcelo Camera , In , , , ,

Sergio MO Rosé Extra Dry
Raboso, Lagrein
Não Safrado

Mionetto
Valdobbiadene (Vêneto)
Itália

Espumante rosé extra seco, 11% de álcool, R$89

Espumante de cor cereja pálida e brilhante, na taça mostrou muitas bolhas finas durante praticamente todo o tempo que o espumante ficou nela. A garrafa um show de estilo e design, as letras MO em alto relevo na parte alta da garrafa e na borda da base o nome Mionetto.

Os aromas de pêssego, frutas cítricas (me lembraram muito toranjas) e flores discretas deixaram o espumante muito agradável, na boca fresco e frutado, menos intenso que o Mionetto Vivo Extra Dry, mas muito elegante. O custo benefício desse espumante não é dos melhores, mas o espumante é muito bom.

Degustado com o amigo Dalton na Degustação de Vinhos Italianos da Worldwine no Armazém Gourmet em Campinas.

Mionetto Vivo Extra Dry

14:03 By Marcelo Camera , In , , , , , , ,

Mionetto Vivo Extra Dry
Pinot Bianco, Chardonnay, Verduzzo, Riesling e Sauvignon Blanc
Não Safrado

Mionetto
Valdobiadene (Vêneto)
Itália

Espumante branco extra seco, 10,5% de álcool, R$50

Espumante de cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Na taça provocou finíssimas bolhas durante todo o tempo que o espumante ficou nela. O aroma bastante complexo com a presença de maçã verde, mel e flores. Na boca bastante untuoso e fresco, de início bastante adocicado e final com levíssimo amargor, lembrando muito os Prossecos.

O que mais me chamou a atenção nesse espumante foi o frescor não aliado a uma enorme acidez, o final é seco e bastante persistente. Foi uma ótima escolha de welcome drink.

Foi degustado no Armazém Gourmet em Campinas durante a Degustação de Vinhos Italianos da Worldwine junto com o amigo Dalton.

Degustação de Vinhos Italianos da Wordwine

quarta-feira, 16 de setembro de 2009 17:23 By Marcelo Camera , In ,

O Armazém Gourmet de Campinas realizou a Degustação de Vinhos Italianos da Worldwine com a presença do sommelier Eduardo Lopes e de mais 7 rótulos.

A descontraída palestra foi nos moldes constumeiros: região vitivinícola, a casa e a proposta do vinho e perguntas dos confrades ansiosos pra apreciarem os vinhos...

Os 7 rótulos italianos pra mim foram uma ótima novidade que aproveitarei os próximos posts para discutir mais sobre cada um deles.

Nos foram apresentados os seguintes rótulos na seguinte sequência:


  • Espumante Mionetto Vivo Extra Dry
  • Espumante Sergio Mo Rose Extra Dry
  • Umbria Vitiano Falesco 2006
  • Centine IGT Banfi Toscana 2006
  • Primitivo di Manduria Ognissole 2006
  • Primitivo di Manduria 60 Anni 2005
  • Edizione Cinque Autoctoni Farnese 2006


Além da extensa noite de trabalhos, o chef Elber preparou um menu a altura dos vinhos.

De entrada uma salada de folhas sob um molho de tomate com fios de parmesão e canapés com um patê de creme de leite com caviar rubro-negro e garrafinhas de limão.

Como prato principal um risoto de tri funghi com o capricho que a muito tempo virou marca registrada do chef.


Pra finalizar uma torta sobremesa de creme branco com decoração de papaia com cassis e geléia de pimenta com gengibre e menta.



Fica aí o registro dessa degustação.

Castellani Chianti - 2007

sábado, 5 de setembro de 2009 10:20 By Marcelo Camera , In , , , , , , ,

Castellani Chianti
Sangiovese, Canaiolo, Ciliegiolo
2007

Castellani
Toscana
D.O.C. Chianti
Itália

Vinho tinto, 12,5% de álcool, R$30

Vinho de cor vermelho rubi com lágrimas na taça. Aroma de frutas vermelhas (groselha) que lembrou uma geléia, nuances de madeira e anis. Na boca o sabor é frutado e toques de especiarias elegantes, o final é persistente e ligeiramente seco.

Vinho gostoso e de sabores complexos de ótimo custo benefício, combinou com o macarrão com mussarela de búfala e tomate cereja que a Heloísa fez. Em Campinas, com a Heloísa e minha mãe.

Aula 3: O Terroir e as 4 Estações

06:52 By Marcelo Camera

O Terroir
Vinhas são as plantações onde as uvas crescem e são colhidas, é meio que um sinônimo para vinhedo, simples não é?

A simplicidade acaba nesse momento!!


Cada um dos aspéctos discutidos na Entrevita com a uva será um diferente e complexo diferencial no cultivo e na produção das uvas.
Assim como todas as pessoas que tem seu DNA, as vinhas tem uma identidade própria chamada terroir (terroah).

Terroir é a combinação dos fatores ambientais e físicos relativos ao vinhedo, ao local onde está esse vinhedo, ao clima e etc. Esses fatores determinam o aroma e o sabor das uvas ali plantadas.

As 4 Estações
>> Primavera
É o início do despertar das videiras, eles estavam hibernando (sempre lembro do Zé Colméia). Minúsculos brotinhos verdes aparecem, esses vão se tornando ramos complexos, essa fase pode ser denominada Brotação.

>> Verão
A hora do rush no vinhedo, tudo ao mesmo tempo agora!!
É a hora da Floração, depois do aparecimento dos brotos vem as flores, essas se transformarão em cachos de uvas. Quando os cachinhos estiverem formados entra-se na parte mais crítica do cultivo a "Guerra dos 100 Dias" no vinhedo.
A "Guerra dos 100 Dias" é batalha contra todo tipo de influência não desejada (pragas, geadas e doenças) que atacarão o vinhedo durante os 100 dias de amadurecimento.

Quando as uvas estão prontas para serem colhidas??
A resposta está na equação de duas variáveis: açúcar e acidez. Quanto mais maduras as uvas, maiores as concentrações de açúcar. Níveis de açúcar muito altos resultam em vinhos muito alcóolicos, uvas pouco maduras elevam níveis de acidez tornando o vinho magro e ácido.





Aula 2: Entrevista com a Uva

sexta-feira, 4 de setembro de 2009 15:26 By Marcelo Camera , In

O que realmente devemos saber sobre as uvas?

Uvas são o fruto da videira.
As uvas normalmente usadas na produção de vinhos são um pouco diferente daquelas do mercado, elas são menores, tem a casca mais grossa e contém sementes.
Uma uva madura é composta de 85% de água, 13% de açúcar e 2% de peles e sementes.

Uvas amam o sol, mas não muito.
O sol influência diretamente no amadurecimento, na concentração de fruta e na acidez da uva.

Uvas gostam de calor, mas não muito.
Uvas tem historicamente se adaptado melhor em regiões de clima temperado com invernos frios e verões quentes e secos.

Uvas amam ficar molhadas, mas não muito.
Muita água torna a uva inchada (encharcada) e preguiçosa, diluindo seus aromas e sabores.

Uvas amam solo ruim, sofrer é preciso.
Videiras gostam de solos pobres, secos e soltos, principalmente aqueles com boa drenagem (declives), que geralmente lavam a superfície do solo rica em nutrientes. Isso tudo faz a videira trabalhar arduamente para encontrar no solo os nutriente e a água essenciais. Um segredo: Existem videiras que produzem em solo arenoso, praticamente praia.

Uvas adoram lugares altos.
Altitude traz temperaturas mais amenas, é sabido que a cada 180 m de elevação tem-se 1 grau C a menos de temperatura. Há muitas vantagens em se plantar numa encosta de colina do que numa planície.


Aula 1: O Começo

quinta-feira, 3 de setembro de 2009 15:45 By Marcelo Camera , In

Acho que o vinho foi descoberto sem querer, numa vasilha onde uvas amassadas foram esquecidas. Essas uvas amassadas (suco e cascas) forma o que se denomina mosto.

A pele (casca) da uva é o habitat pra um microrganismo que conhecemos como levedura. A levedura converte o açúcar das uvas em álcool etílico e gás carbonico, taí a mágica.

FERMENTAÇÃO
leveduras + açúcar ==> álcool etílico + CO2 + energia

Na uva existem dois tipos de açúcares: a glicose e a frutose. A glicose participa da fermentação, já o açúcar residual é quase todo da frutose.

O gás carbônico em sua maioria é liberado durante o processo de fermentação e o restante (que está diluido no vinho) é liberado com o tempo.

Outra informação interessante é que para 1% de álcool no vinho são necessários a fermentação completa de ~18 gramas de açúcar por litro de mosto. Numa conta direta, um vinho com 12% de álcool teve em sua fermentação cerca de 215 gramas de açúcar.

Uma vez pude provar um cachinho da uva Moscatel, as mesmas que são comumente usadas para a fabricação de uvas passas, e após um ou dois bagos tive a sensação enjoativa de um suco extremamente doce.

A impressão de não saber nada, a sensação de saber tudo

15:07 By Marcelo Camera , In

Sempre que posso ($) vou a degustações de vinhos, ambiente legal, companhias ainda mais interessantes, bater um papo sobre uma coisa que todos os convidados apreciam e como diz meu amigo Alexandre do Diário de Baco: "fazer amizades".

Mas a primeira pergunta que ouço quando expresso um comentário seja lá qual for esse comentário sobre um vinho é: Você fez curso?

Question marks a parte, que diferença isso faz, quando você expressou que sentiu um aroma de baunilha e um final de café?

Como tudo começa de maneira empírica, aí vai a experiência:

Primeiro Teste (A sensação de saber tudo)
Eu: Nossa esse vinho tem um aroma de baunilha e um final de café...
Ele: Você fez curso?
Eu: Fiz sim!
Ele: Realmente o aroma de baunilha está presente e depois de algum tempo o café apareceu forte!
Eu comigo mesmo: O Chardonnay tava maçã verde pura com abacaxi que chegou a tostar as aftas e encher a boca d´água.

Segundo Teste (A impressão de não saber nada)
Eu: Nossa esse vinho tem um aroma de baunilha e um final de café...
Ele: Você fez curso?
Eu: Que curso?
Ele: Curso de vinhos.
Eu: Não!
Ele: Esse vinho é um está com um aroma mais cítrico, um pouco de maçã verde, alguma coisa de abacaxi.

Pra acabar de vez com isso, resolvi colocar aqui algumas dicas sobre vinhos que ando lendo pela net, que devem valer no final de contas algo como algum curso teórico...

Trapiche Broquel - Malbec e Syrah - 2007

14:55 By Marcelo Camera , In , , , , ,

Trapiche Broquel
Malbec e Syrah
2007

Bodega Trapiche
Mendoza
Argentina

Vinho tinto, 13,5% de álcool, R$40

Vinho vermelho rubi intenso e brilhante com reflexos violáceos, muitas lágrimas na taça. Aroma de frutas vermelhas (ameixas e amora), madeira e um final de baunilha. Na boca os taninos estão presentes e um restinho de álcool também é percebido sem causar problemas, o sabor de frutas (quase uma geléia) é agradável e o final de especiarias e defumados é bastante agradável.

Pelo valor praticado é um vinho que acredito não ter um bom custo-benefício, esse foi um presente do meu cunhado na nossa estada em Balneário Camboriú e o comentário dele foi o mesmo.

Degustado com churrasco de alcatra e costela teve seus taninos amansados pela carne vermelha e foi bastante saboroso. Em Balneário Camboriú com meu cunhado Anderson.

Cordelier Reserva Merlot - 2002

quarta-feira, 2 de setembro de 2009 16:28 By Marcelo Camera , In , , , , ,

Cordelier Reserva
Merlot
2002

Vinícola Cordelier
Serra Gaúcha
D.O.C. Vale dos Vinhedos
Brasil

Vinho tinto, 12% de álcool, R$25

Vinho de cor vermelho púrpura brilhante, com muitas lágrimas na taça. O aroma de frutas vermelhas (cereja e ameixa), toques de madeira e no final um pouco de café. Na boca o sabor foi de fruta vermelha madura (quase uma compota) e toques elegantes de café. Os taninos muito maduros estavam presentes com certa elegância dando um toque aveludado ao vinho.

Foi comprado e aberto em Balneário Camboriú junto com meu cunhado Anderson, acompanhou muito bem o churrasco de costela do meu sogro especialmente preparado para meu outro cunhado que na última hora não pode comparecer. Nós comemos e bebemos por ele.

Uma nota interessante é que mais uma vez o preço desse vinho em Campinas chegou a ser encontrado pela bagatela de R$48 e lá em SC, módicos R$23, o que deixou o vinho mais gostoso ou melhor, com menos amargor de se sentir lesado.