Blog de Vinho

Incrível a iniciativa da importadora La Pastina em proporcionar uma Aula Show com seu sommelier Sandor e a culinarista Cristina no Armazém Gourmet em Campinas.
O objetivo do projeto foi disponibilizar serviços diferenciados e aulas de treinamentos em culinária com harmonização de vinhos.

A culinarista Ana Cristina ensinou 3 pratos rápidos, fáceis e deliciosos, mostrando que um prato pode ser ao mesmo tempo sofisticado e simples e rápido de se fazer.

Salada de arroz negro especial: com alho aperitivo e pimentões na brasa, o que posso comentar desse prato servido frio é que o arroz negro é completamente diferente do arroz que normalmente comemos no dia a dia, ele tem um gosto marcante de amêndoas, outro sabor diferente é o do alho aperitivo, ele não se parece em nada com aqueles dentes de alho que normalmente fazem o nariz da patroa torcer na hora de descascá-los, é crocante e seu gosto é suave ao ponto de poder ser comido assim que tirado do vidro.

Conchiglioni com azeitonas e uvas passas ao molho ao sugo: o conchiglioni poderia ser substituidos pelos ninhos de macarrão, o detalhe é tanto um quanto outro foram cozidos no próprio molho ao sugo, rápido e prático.


Bolo de café: servido como sobremesa foi muito apreciado pelos convidados sendo uma sobremesa muito saborosa.

O sommelier da La Pastina Sandor harmonizou esses 3 pratos com os vinhos:

• Mateus Rosé, Portugal
• Grão Vasco, Portugal
• Porto Valdouro Tawny

Para finalizar a noite, foram conferidos diplomas de participação pela La Pastina e ainda teve um sorteio de brindes, a Helo ganhou um pacote de 500g de Café Special La Pastina 100% arábico.

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Navegando pelo Youtube encontrei essa pérola.
Não recomendo tentar, por que ao que parece só funciona para aqueles que estão no estado em que o colega do filminho está.

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Xavier Côtes du Rhône
50% Grenache, 30% Syrah, 20% Mourvèdre
2006

Xavier Vins
Vale do Rhône
França

Vinho tinto, 13,5% de álcool, R$60

Esse vinho é de cor vermelho púrpura, com muitas lágrimas na taça. No nariz a mistura de frutas é bastante complexa, com amoras, ameixas e framboesas além de toques de especiarias e notas tostadas. Na boca é bastante potente e rico com explosão de frutas e toques de menta e pimenta.

A produção desse vinho é feita com esmero, as videiras de Grenache e Mourvèdre tem mais de 80 anos e as de Syrah cerca de 20 anos. Outra curiosidade é que cada um dos cortes desse vinho é vinificado separadamente. Deve combinar muito bem com carnes brancas e vermelhas.

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Salton Moscatel

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Salton Virtude
Chardonnay
2008

Vinícola Salton
Campanha Gaúcha
Brasil

Vinho branco, 13,5% de álcool, R$70

Vinho de cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Os aromas desse vinho lembram abacaxi, maçã verde e um pouco de manteiga. Na boca a acidez é agradável e o sabor de frutas e especiarias é bastante evidente.

O vinho Salton Virtude foi elaborado para se tornar o melhor Chardonnay do Brasil e pode ser considerado ao lado do Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay 2008 um dos melhores. Esse vinho foi eleito o melhor Chardonnay nacional pelo criterioso júri de especialistas da Expovinis 2009.

Degustado na IV Mostra Internacional de Vinhos de Campinas no stand da Salton.

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Salton Intenso
Chardonnay
Não safrado

Vinícola Salton
Serra Gaúcha
Brasil

Vinho branco licoroso, 19% de álcool, R$ 25

Vinho de cor amarelo ouro brilhante, tem aroma de mel e baunilha muito agradáveis e dando uma sensação de doçura confirmada na boca. O gosto é de frutas secas e muito mel com um tiquinho de menta.

Um vinho de sobremesa bastante elegante de custo-benefício imbatível. Deve acompanhar muito bem doces e bolos, mas também imaginei ele com um queijo tipo rochefort e gorgonzola. Um comentário é que nunca vi esse vinho no comércio que frequento, infelizmente! Degustado na Mostra Internacional de Vinhos de Campinas.

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Sierra Cantabria
Tempranillo
2004

Familia Eguren
Rioja
DOC Rioja
Espanha

Vinho tinto, 13,5% de álcool, R$55

Vinho de cor vermelho rubi com halos de cor alaranjado, denunciando o pico da sua exuberância e do envelhecimento em garrafa. Aroma de rutas e toques elegantes de madeira, como não havia sido resfriado liberou um pouco a mais de álcool, que logo sumiu do copo. Na boca um vinho terroso, bastante mineral deixando na boca uma secura quente. Vinho de pouca estrutura tânica e pouco complexo.

A impressão que eu tive foi que esse vinho seria melhor se tivesse sido servido um pouco mais gelado, mas um vinho razoável e gastrônimico apesar da opinião contrária do sommelier Juan Rodrigues. Degustado no Oba durante a degustação de vinhos espanhóis da Importadora Península junto como o amigo Dalton em Campinas.

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Le Vin au Blog

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Mudando de ares e continuando no mesmo tema, ontem fomos numa degustação de vinhos espanhóis no Oba Hortifruti. A degustação foi conduzida pelo senhor Juan Rodrigues da Importadora Península. Curiosidades a parte, ele é irmão da artista Pepita Rodrigues. O site Notas de Degustação traz uma entrevista bastante interessante com ele que é considerado um dos mais entendidos no Brasil em vinhos espanhóis.

A adega do supermercado Oba não é grande, mas conta com uma variedade bastante grande de rótulos e acessórios para o serviço do vinho. Achei um pouco caro os preços os vinhos, mas a maneira com a qual os mesmo são tratados pelo Oba acabam compensando o preço.

A degustação é bem simples e sem muita pompa, mas os vinhos servidos foram de muito bom gosto e o modelo de degustação é interessante: Você paga R$ 20 que viram um vale de R$ 20, básico! Após a degustação você pode usar esse vale para levar o que quizer na adega, todos saem satisfeitos.

Foram degustados 3 vinhos espanhóis muito bons, mas como sugestão fica serví-los a temperatura um pouco mais baixa, estavam realmente a temperatura natural e exalaram um pouco de álcool justamente devido a essa temperatura um pouco alta.

Os rótulos abaixo foram experimentados:

• Sierra Cantabria Tempranillo 2004
  
• Javier Ascencio Tinto 2003
• Protos Tempranillo 200
  

Para acompanhar a degustação foram servidos entrada de pães, patê e amendoins e como prato quente havia cordeiro e cortes de linguíça. No final ainda teve um sorteio de brindes (saca rolhas de dois estágios e um bomba de vácuo da Tocave.

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Edizione Cinque Autoctoni
Montepulciano, Primitivo, Sangiovese, Negroamaro e Malvasia Rossa.
2006

Vini Farnese
Púglia
Itália


Vinho tinto, 14% de álcool, R$ 130

Vinho vermelho púrpura, quase negro, que manchou a taça e deixou muitas lágrimas. Um vinho de aromas complexos, cereja, ameixa, cassis maduro e tabaco, tudo isso com notas tostadas muito elegantes. Na boca é um vinho estruturado e complexo, macio e com taninos ricos e aveludados, bom para ser tomado jovem, mas com um grande potencial de guarda.

A garrafa também feita de vidro bastante grosso dava a impressão de estar cheia, mesmo estando vazia. Um vinho que deve combinar muito bem com carnes ensopadas e carnes com osso. Degustado no Armazém Gourmet em Campinas.

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Vinhos Italianos
Diário de Carolina Escobar

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Errazuriz Reserva
Pinot Noir
2008

Errazuriz
Vale de Casablanca
Chile

Vinho tinto, 13,5% de álcool, R$42 

Vinho de cor vermelho rubi com reflexos violáceos. Frutas facilmente identificáveis de cereja e ameixas com chocolate e um leve toque de menta. Na boca se mostrou jovem demais, intenso demais e cheio de potência. Gosto ainda bastante forte e com taninos que revelaram um grande poder de guarda.

 Praticamente um infanticídio, um vinho muito jovem que ainda precisaria de um tempo de guarda pra mostrar todas as frutas contidas nessa bebida. Após uma conversa com o sommelier da Da Vinci ele me confidenciou que o vinho abriu todo seu buquet depois de 45 minutos de decanter. Acho que esse vinho venha a ser muito bom num futuro próximo, espero poder experimentá-lo novamente.

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Vouvray Marc Brédif
Chenin Blanc
2006

Marc Bredif
Vale do Loire
AOC Vouvray
França

Vinho branco, 12,5% de álcool, R$ 110

Vinho branco palha com reflexos esverdeados, aroma de frutas frescas (abacaxi e maçã verde), na boca muito jovem e de acidez bastante agradável dando a sensação de saciedade provocada pela acidez. O sabor é persistente e bastante fresco.

Deve acompanhar muito bem uma salada de folhas e um peixe grelhado não muito aromático, lembrei das tainhas grelhadas temperadas com algumas ervas e sal que sempre fazemos em casa. Degustado na 4ª Mostra Internacional de Vinhos em Campinas.

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Não da pra comentar o luxo e o requinte do The Royal Palm Plaza, quem conhece sabe do que estou falando, quem não conhece não pode perder uma oportunidade de conhecê-la. Foi a primeira vez que estive lá e fiquei impressionado com o tamanho e com as instalações do resort.

O preço foi justo, R$50 para homens e R$35 para mulheres, particularmente valeu cada moedinha.

Ao chegar ao The Royal, o kit de degustação foi distribuído a todos os presentes: o crachá de identificação, uma taça padrão ISO, um caderninho de notas para comentar cada vinho, pulserinha amarela (que era o "green-card" da festa) e um corta-gotas laminado.

Como suporte ao evento um mini buffet foi montado, e tinha muita coisa: cesta de pães italianos e patês diversos, torta de frango com palmito e catupiri, tábua de frios, queijos e frutas secas, além de castanhas e amendôas. No final ainda rolou uma massinha (fusili) com molho trifunghi e ao sugo. Saí satisfeito!


Nada melhor que uma Mostra de Vinhos para reunir aqueles que gostam da, encontrei amigos que nunca imaginei que gostassem de vinhos e foi um lugar legal pra por em prática o networking e para novas amizades.

Os Expositores e os Vinhos

Cerca de 25 expositores levaram a mostra algumas novidades e produtos líderes em seu segmento de mercado. Estimo que cerca de 150 a 200 diferentes rótulos foram degustados representado paises como Brasil, França, Itália, Espanha, Portugal, Chile, Argentina, Austrália e África do Sul.

Os expositores Cantu, Casa Valduga, Cave de Amadeu, D’olivino, Dal Pizzol, Don Laurindo, Excelência Vinhos, Expand, KMM, Lídio Carraro, Miolo, Mistral, Península Vinhos, Pizzato, Salton, Tokay, Vinci, Worldwine, Zahil estavam lá presentes.

Entre os expositores pude conferir novidades e rótulos que ainda não havia tido a oportunidade de experimentar, obviamente experimentei muito menos rótulos do que fiquei com vontade, mas procurei aqueles novos pra mim e aqueles que haviam sido comentados pelos colegas que estavam lá.

Espero com o tempo colocar todas minhas impressões sobre esses vinhos, mas fica a lista dos que consegui tecer alguns comentários no meu caderninho:

• Vouvray Marc Brédif 2006 – França
• Errazuriz Reserva Pinot Noir 2008 – Chile
• Urban Tempranillo 2008 – Argentina
• Salton Intenso – Brasil
• Salton Talento 2005 – Brasil
• Salton Virtude Chardonnay 2008 – Brasil
• Salton Evidence Brut – Brasil
• Don Laurindo Reserva Brut – Brasil
• Don Laurindo Reserva Anccelotta 2008 – Brasil
• Xavier Côtes du Rhône – França
• Nemorino 2006 – Itália
• Suzana Balbo Crios 2005 – Argentina
• Ventisquero Reserva Camernère 2007 – Chile
• Amadeu Reserva Brut – Brasil
• Cave Geisse Nature – Brasil
• Cave Geisse Brut – Brasil
• Dal Pizzol 200 Anos – Brasil
• Dal Pizzol Pino Noir 2008 – Brasil
• Calicanto 2007 – Chile
• Les Sainter Muscat de Riversaltes - França
• Blank Pinot Blanc d’Alsascia – França
• Morkel Pinotage 2005 – África do Sul
• La Joya Reserve Sauvignon Blanc 2008 – Chile
• La Vieille Ferme – França
• L’Orangerie de Carignan – França
• Miolo Reserva Brut – Brasil
• Miolo Lote 43 – Brasil
• Penfolds Rawson’s Regreat – Austrália
• The Wolftrap 2008 – África do Sul
• Pizzato Reserva Merlot 2005 – Brasil
• Casa Valduga 130 Anos Brut – Brasil
• Casa Valduga Gran Reserva Chardonnay 2008 – Brasil
• Domain Sorin 2008 – França
• Nero Moscatel – Brasil
• Nero Extra Brut Gran Reserva- Brasil
• Mayolica 2007 - Itália
• Poggio del Sasso 2006 - Itália
• Saurus Patagônia Merlot 2005 – Argentina
• Three Steps Premium 2006 – Austrália
• Cuatro Pasos – Espanha
• Petit Grealo 2004 – Espanha
• San Pedro 1865 – Chile

Comentários e críticas:

- Foram disponibilizados crachás de identificação aos presentes e aos expositores, a diferença entre eles era mínima, toda hora você ouvia alguém falando "eu não trabalho aqui"...

- Pouquíssimos expositores sabiam onde seus vinhos eram vendidos em Campinas, isso deixou muita gente sem referência;

- Poderia ter mais poltronas no hall de entrada, no muita gente estava sentada no tapete (confortabilíssimo) do hall de entrada;

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De Gréville Demi Sec
Riesling e Semillon
Não safrado

BMB Vinhos
Serra Gaúcha
Brasil

Espumante branco semi-seco, 12,5% de álcool, R$30

Espumante de cor amarelo palha com reflexos esverdeados e muitas bolhas finas durante todo o tempo em que o espumante ficou na garrafa. A garrafa estilizada é bastante pesada. Os aromas desse espumante são bastante frutados (abacaxi e maçã verde). Na boca é bastante fresco e agradável, com sabor de frutas cítricas e uma acidez gostosa na boca.

Um espumante bastante agradável, mas um pouco inferior ao Mumm também degustado nessa noite de bons papos na casa do Guilherme.

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Vinho et Vida

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Mumm Demi Sec
70% Chardonnay, 30% Pinot Noir
2007

Bodegas Mumm
Mendoza
Argentina

Espumante branco meio-seco, 12,5% de álcool, R$25

Espumante amarelo dourado com reflexos esverdeados, bolhas finas e constantes durante todo o tempo que o espumante ficou na taça. Os aromas de frutas frescas (pêras) e nuances de mel foram extremamente agradáveis. Na boca, muito jovem e fresco, sabor de frutas e acidez bem suave, uma delícia.

Como a noite estava muito quente e abafada, resolvi levar esse espumante a casa do amigo Guilherme para acompanhar sempre nossos bons papos. Um espumante muito fresco e jovem, imaginei ele com um tipo de canapés só pra servirem de corrimão, devem combinar muito bem. Mas na falta dos canapés, combinou muito bem com o ótimo papo e a farrinha que as crianças estavam fazendo.

Diferentemente das espumantes nacionais que sempre deixam um residuo infimo de amargor, esse espumante desceu redondo. Na casa do Guilherme em Campinas, com a Helo, o Guilherme, a Adriana e eu.

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Vinhos & Gastronomia by AJS
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Vinhos de Corte

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Ognissole Primitivo di Manduria
100% Primitivo
2005

Feudi di San Gregorio
Puglia
DOC Primitivo di Manduria
Itália

Vinho tinto, 14,5% de álcool, R$89

Vinho vermelho púrpura, denso, com muitas lágrimas na taça. Aroma de minerais com frutas vermelhas e especiarias. Na boca é um vinho fácil de agradar, bastante jovem e de uma secura gostosa na boca. O sabor é bem típico mineral com frutas vermelhas.

Como todo mundo diz, a Itália é uma bota de cano alto e salto, então somente por curiosidade Puglia fica bem no salto dessa bota. Fiquei impressionado com o sabor mineral desse vinho, muito elegante e muito bom pra ser bebido com algum tipo de carne assada. Foi degustado no Armazém Gourmet em Campinas junto com o amigo Dalton durante a Degustação de vinhos italianos da Worldwine.

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Vivendo Vinhos
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Centine
60% Sangiovese; 20% Cabernet Sauvignon; 20% Merlot
2006

Castello Banfi
Toscana
IGT Toscana (Indicazione Geografica Tipica)
Itália

Vinho tinto, 13% de álcool, R$70

Vinho vermelho rubi brilhante, apresentou algumas lágrimas na taça. Aroma de frutas vermelhas (framboesa e cereja) e toques de madeira. Na boca seco e sério, sabor de frutas vermelhas bem discreto, deixou a boca seca por algum tempo dando uma sensação de boca limpa.

De sabor tímido e secura persistente, é um vinho gastronômico que acompanhou muito bem o risoto tri funghi. O custo benefício também não é dos melhores, achei que faltou um pouco de fruta na boca. Degustado no Armazém Gourmet em Campinas com o amigo Dalton.

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A lista abaixo é uma modesta compilação de várias listas de bons vinhos, de vários sites e de vários paladares. Pode ser uma ambição considerá-la como senso comum ou matematicamente como os mais comentados, portanto sempre é bom duvidar do que nela está escrito bem como se esses vinhos são realmente bons ou não.

A idéia por trás de mais essa lista é traduzir o que o brasileiro gosta - comer, beber e se possível gastar pouco, portanto esses vinhos podem ser considerados tesouros de baixo custo.

ESPUMANTES

1. Adriano Adami Prosecco di Valdobbiadene Brut - Vêneto - Itália (R$65 - Mistral)
2. Romano Dogliotti Moscato d'Asti La Galesia - Romano Dogliotti - Piemonte - Itália
3. Malvirà Birbet Brachetto - Piemonte - Itália
4. Col Vetoraz Prosecco Extra Dry - Vêneto - Itália
5. Mateus Rosé - Douro - Portugal (R$25 - Costi)
6. Bruno Michel Cuvée Blanche - Champagne - França
7. Médici Ermete Lambrusco Reggiano Concerto - Emilia Romagna - Itália

BRANCOS

1. Blue Nun - Rheihessen - Alemanha
2. Calvente Guindalera Vendimia Seleccionada Moscatel - Andaluzia - Espanha
3. Domaine Dupasquier Maretel Roussette de Savoie - Savóia - França
4. Dr. Konstantin Frank Dry Riesling - New York - Estados Unidos
5. Gaia Ritinitis Nobilis Retsina - Peloponeso - Grécia
6. Guitián Valdeorras Godello - Galícia - Espanha
7. Itsasmendi Txakolí - País Basco - Espanha
8. Jacob's Creek Chardonnay - Região Sul - Austrália
9. Lenz Gewurztraminer - New York - Estados Unidos
10. Viña Mein - Galícia - Espanha
11. Milton Vineyard Te Arai Vineyard Chenin Blanc - Gisborne - Nova Zelândia
12. Palacio de Bornos Verdejo Fermentado en Barrica Rueda - Rueda - Espanha
13. Bodega del Palacio de Fefiñares Rías Baixas Albariño - Galícia - Espanha
14. André et Michel Quenard Chignin-Begeron Les Terrasses - Savóia - Espanha
15. 
    

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Séptima Reserva
Cabernet Sauvignon, Malbec
2004

Bodega Séptima
Mendoza
Argentina

Vinho tinto, 14,5% de álcool, R$40

Vinho de cor vermelho vivo, brilhante e com reflexos violáceos. Praticamente tingiu a taça com sua cor vermelha e produziu bastante lágrimas. A garrafa ainda traz a medalha de metal símbolo da Bodega Séptima, que também é vista estampada na rolha. Complexo nos aromas, trouxe frutas vermelhas (quase um compota ou geléia), especiarias, madeira e baunilha tostada. Depois de algum tempo descansando na taça surgiu toques mais agudos de especiarias e algo que lembrou couro ou gordura de porco quente. Na boca teve um início bastante frutado e elegante, corpulento e untuoso, o final foi bastante picante, os taninos passaram despercebidos até então, mas logo depois de engolido surgiu uma sensação de secura que sugeria o próximo gole. Com o passar do tempo e das taças, ele se mostrou mais quente, sem deixar de ser elegante.

Um vinho bastante interessante pela sua complexidade de aromas e sabores, incondicionalmente é um vinho gourmet, e acredito que ainda possa envelhecer mais, mas como já havia comprado a tempos, surgiu a oportunidade do churrasco. Combinou muito bem com a carne vermelha e recebeu bons elogios. Em Campinas com a Heloísa e minha mãe.

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Sergio MO Rosé Extra Dry
Raboso, Lagrein
Não Safrado

Mionetto
Valdobbiadene (Vêneto)
Itália

Espumante rosé extra seco, 11% de álcool, R$89

Espumante de cor cereja pálida e brilhante, na taça mostrou muitas bolhas finas durante praticamente todo o tempo que o espumante ficou nela. A garrafa um show de estilo e design, as letras MO em alto relevo na parte alta da garrafa e na borda da base o nome Mionetto.

Os aromas de pêssego, frutas cítricas (me lembraram muito toranjas) e flores discretas deixaram o espumante muito agradável, na boca fresco e frutado, menos intenso que o Mionetto Vivo Extra Dry, mas muito elegante. O custo benefício desse espumante não é dos melhores, mas o espumante é muito bom.

Degustado com o amigo Dalton na Degustação de Vinhos Italianos da Worldwine no Armazém Gourmet em Campinas.

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Mionetto Vivo Extra Dry
Pinot Bianco, Chardonnay, Verduzzo, Riesling e Sauvignon Blanc
Não Safrado

Mionetto
Valdobiadene (Vêneto)
Itália

Espumante branco extra seco, 10,5% de álcool, R$50

Espumante de cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Na taça provocou finíssimas bolhas durante todo o tempo que o espumante ficou nela. O aroma bastante complexo com a presença de maçã verde, mel e flores. Na boca bastante untuoso e fresco, de início bastante adocicado e final com levíssimo amargor, lembrando muito os Prossecos.

O que mais me chamou a atenção nesse espumante foi o frescor não aliado a uma enorme acidez, o final é seco e bastante persistente. Foi uma ótima escolha de welcome drink.

Foi degustado no Armazém Gourmet em Campinas durante a Degustação de Vinhos Italianos da Worldwine junto com o amigo Dalton.

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Castellani Chianti
Sangiovese, Canaiolo, Ciliegiolo
2007

Castellani
Toscana
D.O.C. Chianti
Itália

Vinho tinto, 12,5% de álcool, R$30

Vinho de cor vermelho rubi com lágrimas na taça. Aroma de frutas vermelhas (groselha) que lembrou uma geléia, nuances de madeira e anis. Na boca o sabor é frutado e toques de especiarias elegantes, o final é persistente e ligeiramente seco.

Vinho gostoso e de sabores complexos de ótimo custo benefício, combinou com o macarrão com mussarela de búfala e tomate cereja que a Heloísa fez. Em Campinas, com a Heloísa e minha mãe.

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O Terroir
Vinhas são as plantações onde as uvas crescem e são colhidas, é meio que um sinônimo para vinhedo, simples não é?

A simplicidade acaba nesse momento!!


Cada um dos aspéctos discutidos na Entrevita com a uva será um diferente e complexo diferencial no cultivo e na produção das uvas.
Assim como todas as pessoas que tem seu DNA, as vinhas tem uma identidade própria chamada terroir (terroah).

Terroir é a combinação dos fatores ambientais e físicos relativos ao vinhedo, ao local onde está esse vinhedo, ao clima e etc. Esses fatores determinam o aroma e o sabor das uvas ali plantadas.

As 4 Estações
>> Primavera
É o início do despertar das videiras, eles estavam hibernando (sempre lembro do Zé Colméia). Minúsculos brotinhos verdes aparecem, esses vão se tornando ramos complexos, essa fase pode ser denominada Brotação.

>> Verão
A hora do rush no vinhedo, tudo ao mesmo tempo agora!!
É a hora da Floração, depois do aparecimento dos brotos vem as flores, essas se transformarão em cachos de uvas. Quando os cachinhos estiverem formados entra-se na parte mais crítica do cultivo a "Guerra dos 100 Dias" no vinhedo.
A "Guerra dos 100 Dias" é batalha contra todo tipo de influência não desejada (pragas, geadas e doenças) que atacarão o vinhedo durante os 100 dias de amadurecimento.

Quando as uvas estão prontas para serem colhidas??
A resposta está na equação de duas variáveis: açúcar e acidez. Quanto mais maduras as uvas, maiores as concentrações de açúcar. Níveis de açúcar muito altos resultam em vinhos muito alcóolicos, uvas pouco maduras elevam níveis de acidez tornando o vinho magro e ácido.

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O que realmente devemos saber sobre as uvas?

Uvas são o fruto da videira.
As uvas normalmente usadas na produção de vinhos são um pouco diferente daquelas do mercado, elas são menores, tem a casca mais grossa e contém sementes.
Uma uva madura é composta de 85% de água, 13% de açúcar e 2% de peles e sementes.

Uvas amam o sol, mas não muito.
O sol influência diretamente no amadurecimento, na concentração de fruta e na acidez da uva.

Uvas gostam de calor, mas não muito.
Uvas tem historicamente se adaptado melhor em regiões de clima temperado com invernos frios e verões quentes e secos.

Uvas amam ficar molhadas, mas não muito.
Muita água torna a uva inchada (encharcada) e preguiçosa, diluindo seus aromas e sabores.

Uvas amam solo ruim, sofrer é preciso.
Videiras gostam de solos pobres, secos e soltos, principalmente aqueles com boa drenagem (declives), que geralmente lavam a superfície do solo rica em nutrientes. Isso tudo faz a videira trabalhar arduamente para encontrar no solo os nutriente e a água essenciais. Um segredo: Existem videiras que produzem em solo arenoso, praticamente praia.

Uvas adoram lugares altos.
Altitude traz temperaturas mais amenas, é sabido que a cada 180 m de elevação tem-se 1 grau C a menos de temperatura. Há muitas vantagens em se plantar numa encosta de colina do que numa planície.

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