Companhia na hora do vinho
Hoje pela primeira vez tomei vinho, oficialmente sem a Heloísa... Fato interessante, porque acho que o meu gosto por vinhos foi presente de uma tia dela, a Tia Lori, que aparece aí na foto junto com o Monte Sinai...
Mas voltando ao assunto, percebi que beber vinho sozinho foi uma experiência diferente.
Vinho é algo pra celebrar a amizade e as conquistas, e isso vem de muito antes de que o mundo é mundo: (a) desde a época que os gregos bebiam à Dionísio e os romanos à Baco para afastarem as preocupações, hoje cultuado como o chamado porrezinho do fim de semana; (b) desde os egípcios que eram enterrados juntos com ânfora de vinho, pois ao voltarem a vida, beberiam no reencontro de estimados amigos, porque vinho bom a gente bebe até depois de morto; (c) desde as Bodas de Canah, festão, onde a água virou vinho do bom; (d) desde o surgimento do cristianismo com a eucaristia; (e) desde a época do rei Ricardo Coração de Leão, que prefiria o brinde com castas brancas pois as tintas manchavam seu bigodão...
Beber vinho sozinho me deixou orfão de uma das ferramentas mais importantes de quem tenta transmitir o prazer do vinho: a segunda opinião, o exercício de escutar a opinião dos outros!!
Faltou aquela opinião inusitada sobre o aroma, que você conhecia, só não sabia dar nomes aos bois: isso cheira a xixi de gato...
Ou aquele opinião que te fez pensar duas vezes da onde veio tal opinião: eu prefiro os vinhos do sul do Rhône, e meu preferido é o Chateauneuf du Pape...
Pessoalmente não gostei da experiência, mas do jeito que o teste abaixo nos mostrou, vou ter que conviver com essa nova experiência por algum tempo, devido a uma boa causa... Não to fazendo alarde porque existem 0,4% de chances erros.
Marcelo
1 comentários:
Fála Marcelo,
Concordo com você meu amigo...prefiro mil vezes beber vinho acompanhado da Vanessa e dos amigos. A troca de experiência não tem preço.
É lógico, se for por uma boa causa dessas...rsss
um abração pra vcs!
Alexandre
www.diariodebaco.com.br
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